Em decorrência da greve anunciada pelos conselheiros tutelares de Itabaiana, o prefeito do município, Valmir de Francisquinho, diz que a atitude é politiqueira, já que se sabe que três dos cinco conselheiros são ligados a grupos políticos da oposição. “Eles falam tanto que a demanda está grande, mas por que não apresentam, quando solicitado, os documentos que comprovam esse volume?”, pergunta Valmir.
Até mesmo a 3ª Vara Cível, que cuida dos assuntos da Criança e do Adolescente, já questionou a ausência dessas provas. Quanto à questão do número de conselheiros, o subprocurador do município, Lucas Cardinali, diz que a estrutura está dentro das diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. Já a respeito do salário, questionado pelos conselheiros, Valmir afirma que todos eles sabiam do valor que iam receber antes de assumir o cargo. “Não estamos descumprindo nenhuma obrigação. O edital que eles devem ter lido, antes de se candidatarem às vagas, já estava nítido que eles receberiam um salário mínimo. Se eles não concordaram com o valor, por que se candidataram? E ainda é importante dizer que eles possuem uma folga por semana”, explica o prefeito.
Valmir ainda explica, diante dos relatos de que a gestão municipal não tem dado assistência, que, dentro dos limites da prefeitura, ele tem feito o possível para ajudá-los. “Hoje os conselheiros trabalham com dois carros novos, duas impressoras de última geração, dez computadores novos e duas geladeiras. Eu só não posso entender como dizem que não faço nada? Agora se eles fazem mal uso de todos esses recursos, eu não posso ser culpado. Fazem tudo para me atingir. Até mesmo deixar a água ligada, durante toda a noite, a fim do município pagar uma conta de elevado valor, eles têm feito. Eles querem é fazer estardalhaço”, afirma Valmir.
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