Com o objetivo de oferecer uma melhor qualidade de vida para quem buscar largar o tabagismo, grupos de auxílios ligados a secretaria de saúde do município de Itabaiana levaram atividades e palestras para Clinica de Saúde da Família, localizada no bairro Sitio Porto.

Em uma das salas preparadas e reservadas para o desenvolvimento dos trabalhos, um grupo composto por cerca de vinte e cinco pessoas, começava uma batalha para que o cigarro fosse largado em qualquer canto, em qualquer lugar para nunca mais ser lembrado. Histórias que se cruzam e mostram que a luta diária está dentro de cada cidadão e que a força de vontade faz parte do tratamento.

Muitos dependentes do cigarro buscam ajuda por conta própria, receosos do que os familiares podem contestar, muitos chegam sozinhos e sem apoio. Outros, em melhores condições emocionais, são levados por parentes ou até mesmo, os filhos, que diante do sofrimento daquele pai ou até mesmo irmão, não medem esforços para que o futuro seja bem-vindo, longe do cigarro.

Esse é o sentimento compartilhado pela dona de casa Jeiza Mendonça, que pelas mãos da filha, buscou auxilio. “É uma batalha importante. Estou já alguns dias sem fumar. Graças a Deus vou largar”, afirmou.

LIVRAI-NOS DO MAL
Esse é o nome do grupo de apoio criado pelo Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF- para a orientação e difusão dos problemas ocasionados pela dependência química. De acordo com Viviane de Oliveira Santos, assistente social do NASF, as ações são concentradas para que as pessoas que buscam auxilio fiquem livres do cigarro.

“Existe um suporte psicológico de todos os profissionais do NASF, nutricionista, fonoaudiólogo e todos tem um momento de participação no grupo”, afirmou Viviane.

COMO PARTICIPAR

De acordo com informações de equipes do Núcleo de Apoio da Família, a participação de interessados em deixar de fumar acontece em dois momentos, mas que se unem no momento da concepção das reuniões.

Em um primeiro passo, agentes de saúde buscam informações sobre pessoas que querem largar o desejo de fumar. Através de visitas residenciais, esses profissionais realizam cadastro com nome das pessoas que buscam ajuda e orientam os próximos procedimentos.

Em um segundo passo, equipes que trabalham internamente nas unidades de saúde, recebem outras pessoas que buscam de forma presencial a realização das inscrições. A partir deste ponto é formado um cadastro de reserva em lista de espera, para quando forem distribuídas as cartilhas e os adesivos de nicotinas, que inibem o desejo por fumar, sejam realizados os encontros.