Desmistificar a cultura da carne, no que se refere às formas de comercialização, abate, transporte e às condições ideais de armazenamento, motivou a Vigilância Sanitária Municipal a tratar desse tema, dentro do ambiente escolar.

A primeira instituição de ensino a receber as orientações foi o Instituto Federal de Sergipe (IFS/Itabaiana), onde, na manhã desta quinta-feira, 2, representantes do órgão de fiscalização e do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) apresentaram, à uma platéia de aproximadamente 180 alunos, uma dramatização sobre a tradição que se formou em torno do conceito “carne fresca”.

De acordo com Adriana Figueiredo, nutricionista e fiscal da Vigilância Sanitária, é cultural da população itabaianense acreditar que carne fresca não pode ser refrigerada. “É esse costume que queremos desmistificar. Por isso, nada melhor do que repassar para os jovens , com ações educativas, que a carne refrigerada é também uma carne fresca. Sendo que essa última, conserva-se por mais tempo e evita problemas de saúde”, explica Adriana.

Ainda segundo Adriana, outras escolas receberão as orientações da Vigilância Sanitária e do Nasf. “Sabemos que uma cultura para se desfazer leva tempo. Mas, ao poucos, repassando informações tanto nas escolas quanto nas ações de fiscalização, vamos trabalhando melhor esse conceito e, assim, construir uma sociedade mais ciente das condições ideais para o consumo da carne”, espera Adriana.