O município de Itabaiana dá um passo à frente nos cuidados com a população e adere ao programa Melhor em Casa, que oferece aos pacientes os cuidados médicos no conforto do seu próprio lar, ao inibir os riscos de contágio pela Covid-19. O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) atende a pessoas que possuem problemas de saúde com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e que necessitam de maior frequência de cuidados e acompanhamento médicos. 

Segundo Adailton Sousa, prefeito do município,  a adesão demonstra a preocupação com a saúde da população. “Nós temos conhecimento da especificidade de diversos casos, de várias pessoas que não podem se dirigir aos nossos centros de atendimento por problemas de locomoção. Esse projeto vem para que o atendimento seja ofertado e levado também a estas pessoas. É, como a gente gosta de falar, é levar o poder público até as necessidades das pessoas”, explicou Adailton.

De acordo com a Secretária de Saúde, Priscila Mello, o  programa reduz a demanda por atendimento hospitalar e o período de permanência de pacientes hospitalizados. ”Montamos uma Equipe Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD) composta por médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e fisioterapeuta; além de uma Equipe Multidisciplinar de Apoio (EMAP) composta por nutricionista, fonoaudiólogo e Psicólogo”, explicou Priscilla. 

O acesso aos serviços domiciliares ocorre por meio de solicitações das Equipes de Saúde da Família e Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Atenção Básica), pelos hospitais ou cuidadores de pacientes. O programa tem sede na UBS Clínica de Saúde da Família Vivaldo Menezes (SESP), todos os dias da semana, por um período de 12h com as diversas especialidades de profissionais. 

A atenção domiciliar, por meio do programa Melhor em Casa, proporciona ao paciente um cuidado ligado diretamente aos aspectos referentes à estrutura familiar, à infraestrutura do domicílio e à estrutura oferecida pelos serviços para esse tipo de assistência. “Dessa forma, evita-se a hospitalização desnecessária e diminui o risco de infecções. Além disso, melhora a gestão dos leitos hospitalares e diminui a superlotação de serviços de urgência e emergência”, finaliza Priscila.