O programa Melhor em Casa atua em Itabaiana fornecendo aos pacientes os cuidados médicos no conforto do seu próprio lar, inibindo os riscos de contágio pela Covid-19. Semanalmente, mais de 70 atendimentos são realizados pelos profissionais em pacientes com problemas de saúde com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e que necessitam de acompanhamento médico. 

O programa foi aderido pelo Governo de Itabaiana em março deste ano e, desde então, tem atuado e se tornado referência em humanização em todo o estado. “O programa conta com o envolvimento familiar nos cuidados, cujos membros da família participam do processo. A importância que a família tem para o paciente contribui para o profissional na prática da assistência domiciliar” explicou Graysianne Alves, Coordenadora do Serviço de Atenção Domiciliar. 

De acordo com a Secretária de Saúde, Priscila Mello, o  programa reduz a demanda por atendimento hospitalar e o período de permanência de pacientes hospitalizados. ”Montamos uma Equipe Multidisciplinar de Atenção Domiciliar (EMAD) composta por médico, enfermeiro, técnico em enfermagem e fisioterapeuta; além de uma Equipe Multidisciplinar de Apoio (EMAP) composta por nutricionista, fonoaudiólogo e Psicólogo”, explicou Priscilla. 

O acesso aos serviços domiciliares ocorre por meio de solicitações das Equipes de Saúde da Família e Núcleo Ampliado de Saúde da Família (Atenção Básica), pelos hospitais ou cuidadores de pacientes. O programa tem sede na UBS Clínica de Saúde da Família Vivaldo Menezes (SESP), e funciona todos os dias da semana por um período de 12h com as diversas especialidades.

“A atenção domiciliar, por meio do programa Melhor em Casa, proporciona ao paciente um cuidado ligado diretamente aos aspectos referentes à estrutura familiar, à infraestrutura do domicílio e à estrutura oferecida pelos serviços para esse tipo de assistência. Dessa forma, evita-se a hospitalização desnecessária e diminui o risco de infecções. Além disso, melhora a gestão dos leitos hospitalares e diminui a superlotação de serviços de urgência e emergência”, finaliza Priscila.